sábado, 24 de dezembro de 2011

sis



Era uma vez uma menina, uma simples rapariga que deambulava pelo mundo em busca de algo, algo que lhe desse razão para viver, para continuar a sobreviver a toda esta realidade que a cada dia que passa nos torna mais frios e insensíveis. Porque a realidade actual é cada vez mais a solidão, mas ela não queria viver assim, não merecia isso. Até que um dia, enquanto fazia a sua monótona rotina diária na tentativa de passar despercebida encontrou algo que desde logo lhe chamou á atenção, o sorriso, a felicidade que transmitia com o olhar o carinho e o calor que há muito já não via igual. O tempo passou, mas entre elas foi como se tivesse parado no momento daquele primeiro olá envergonhado, uma amizade que se fortaleceu, a importância que tomaram na vida uma da outra, foi algo que não se consegue explicar, apenas se sente. Com o tempo entendi que não passavas de uma simples amiga, és uma verdadeira amiga, aquela que eu protejo com todas as minhas forças pois sei que ainda és frágil e muitos só fazem certas coisas para te deitar abaixo e para te fazer sentir mal. És a minha pequenina, mas que de certo já viveste mais que muitas da minha idade ou até mais velhas, apoio-te em tudo porque sei o que é passar por isso e não ter quem nos entenda. É sempre bom saber o quão bem te sentes em saber que te entendo e que te posso ensinar ou ajudar nas situações pois já passei por isso. Gosto muito de ti, para mim és como a irmã mais nova que nunca tive, aquela a quem posso transmitir experiencias e acima de tudo sei que posso contar sempre. Obrigado por seres quem és e me teres dado o privilégio de ter a tua amizade. Obrigado minha maninha sorridente. E mais uma coisinha, como diria Raul Solnado, ‘faz o favor de ser feliz’, sim? 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

medos



Não há mal em ter medos, receios,fobias. Não tem problema se não consegues dormir sem companhia, mesmo que seja apenas por frio. Não  há problema que tenhas medo do que existe para lá daquela sala escura e sombria, não tem problema. Todos nós temos medos, uns mais que outros, mas é algo que nasce connosco. O ser humano é um ser imperfeito, com inseguranças e defeitos e temos apenas que combater para os ultrapassar. o primeiro passo acima de tudo é admitir e não ter medo de dizer que temos medo de algo. porquê gozar com o medo de alguém se por vezes nós mesmos também temos esses medos. porquê criticar se nem sequer sabemos o que levou à existência desse medo. Desde muito pequena que sempre tive medo do escuro e esse medo tem-me perseguido por toda a vida, nunca o consegui ultrapassar embora por vezes não o demonstre sinto sempre um grande aperto cá dentro, algo que me faz parar, a respiração fica dificultada mas o meu cérebro funciona de uma forma diferente do normal e aí começam as emoções a vir ao de cima. é difícil descrever o medo e as sensações que causa, mas mais difícil ainda é viver com esse mesmo medo e ao mesmo tempo não ter coragem de admitir que o temos.